Filho
de Peixe Sabe Nadar
“Quem
rouba um milhão é um barão,
quem rouba um tostão um ladrão
e quem não rouba nada um grande parvalhão” Ditado
popular.
Começamos
a nossa história no Bisavô de Duarte Pio,
D. Miguel de Bragança. D. Miguel ficou para a história oficial
como filho de D. João VI, a verdade porém é que
testemunhos da época contradizem a versão oficial.
Escreveu
a Francesa Laura
Permon, mulher do embaixador Junot em Portugal:
“ Mas
o indubitável é que D. Miguel não é filho
de D. João VI”
“ O
erário público pagava a um apontador para
apontar as datas do acasalamento real, mas ele tinha pouco
trabalho. Isso não impedia D. Carlota Joaquina de
ter filhos com regularidade e, ao mesmo tempo advogar inocência
e dizer que era fiel a D. João VI, gerando assim
filhos da imaculada Conceição.
No caso de D. Miguel, havia cerca de 2 anos que D. João VI não
acasalava com a sua mãe. Mas uma coisa é saber-se que não
era o pai, outra é dizer quem era o pai, porque D. Carlota Joaquina,
não era fiel nem ao marido nem aos amantes.
(Mário
Domingues, Junot em Portugal, cit. VB-211)
Recentemente
no livro “ Frases que fizeram a história de Portugal – Ferreira
Fernandes e João Ferreira”
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Pág.
128 E seguintes: |
D.
João VI para o seu coche não se cruzar com o
de sua mulher D. Carlota Joaquina “ Volta
para traz que vem ai a puta”
“Carlota
Joaquina ficou na história como um exemplo de escandalosa
devassidão sexual, uma mulher cujos insaciáveis
apetites libidinosos se manifestavam num corpo que roçava
a repugnância”
“Apesar
do seu Casamento com o rei D. João VI celebrado
em 1785 ter durado 36 anos, a vida em comum foi relativamente
curta, interrompida por uma longa separação
de facto”
“ Dos
nove filhos do casal, a maior parte
dos estudiosos concede ser provável que o filho
mais velho...D.
Pedro IV era mesmo do legitimo esposo.”
“No
livro El Rei D. Miguel, de Faustino da Fonseca cita uns versos
populares da época: Miguel
não é filho/ d’el rei D. João/ é filho
do João Santos (Cocheiro) da quinta do Ramalhão.
A
própria nora D. Leopoldina de Habsburgo mulher de D.
Pedro relata umas conversas com a infanta Maria Teresa:
“Ela
oferece-se aos criados…No Convento da Ajuda tentaram
conter o seu desejo com uma alimentação especialmente
leve”
D.
João VI chega mesmo a proferir um desabafo: “Na
vida de Carlota a moralidade morreu”
No
Brasil, o nosso rei
para evitar escândalos recompensava os amantes da mulher
com a comenda da Torre-e-Espada, mas não
podendo dizer o porquê da condecoração,
escrevia dos “ justos
e particulares motivos que tenho presentes”
www.linhaceira.net/historicas.htm
D. Miguel o bisavô de Duarte
Pio ficou famoso na história pelo seu estilo sanguinário,
já em jovem no Brasil foi feita uma plantação de chá na
região de S. Paulo num local chamado chácara
do chá ou Morro do Chá, vieram cerca de 100 trabalhadores
da china, quando o jovem Infante estava mal disposto, pagava numa espingarda
e ia para a plantação “ caçar
chineses” mostrando o seu desprezo pela vida alheia.
Durante
o seu curto reinado, o terror varreu Portugal de lés
a lés, já antes da “aclamação” refere
o príncipe Giedroye na sua História; 15.000 portugueses
presos ou emigrados por motivos políticos. O seu reinado
deixou cerca de 70.000 mortos.
Também D. Miguel e sua mãe estão na linha da frente dos
suspeitos da morte d’el Rei D. João VI por envenenamento com uma
dose de arsénico 4X superior à letal.
As
traições à palavra, a vileza são
características muito marcantes de D. Miguel bem impregnadas
nos seus genes como adiante veremos.
Para
além do rasto de destruição, D. Miguel
ao partir para o exílio deixa uma conta para pagar de
empréstimos contraídos em seu nome e para seu
benefício de 40.000.000 de Francos, após anos
de processos Judiciais, Portugal, o povo português acaba
por pagar esta divida, do caloteiro D. Miguel…
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O
seu filho D. Miguel II a quem os seguidores chamam erroneamente
duque de Bragança foi oficial do Exercito Austríaco
que estava contra Portugal na 1ª grande guerra:
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É com
este senhor que começam as trocas e baldrocas que
chegaram aos nossos dias na pessoa do seu neto Duarte Pio.
Este
senhor era estrangeiro nasceu na Baviera em 1853 e morreu na Áustria
em 1927, por força das leis do banimento estava vedada
a nacionalidade portuguesa e mesmo pelas leis vigentes da época,
a carta constitucional, este senhor não tinha qualquer
direito à nacionalidade portuguesa. Mas mesmo que em
algum momento tivesse sido português teria perdido os
direitos de nacionalidade por ter servido o exército
Austríaco de acordo com as leis em vigor ao tempo.
Não
sendo português, estando banido são ridículas
as declarações deste senhor em 1920 onde cede
todos os seus “direitos” ao seu filho 3º Duarte
Nuno, pai de Duarte Pio:
“ Eu D. Miguel II de Portugal, duque de Bragança, etc. hei por bem,
de moto e livre vontade, ceder todos os meus direitos, à coroa de Portugal
e à sua soberania em a pessoa do meu muito amado filho o infante D. Duarte
Nuno de Bragança…”
Apresenta-se
este senhor como duque de Bragança e como rei
(ao dizer que cede direitos à coroa está a assumir-se
como rei) em 1920 com D. Manuel vivo, mas…
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No
acima famoso pacto de Dover nunca assinado por D. Manuel II,
Miguel II, pedia humildemente ao rei se devolvia os títulos
ou seja o estado de nobreza perdido pelo seu pai o ex. Infante
D. Miguel em 1834.
E
pede outra coisa muito importante a devolução
dos direitos de portugueses, reconhecendo
publicamente a sua situação de estrangeiro logo
impedido de suceder.
D. Manuel II obviamente não devolveu nada e este senhor seguindo a tradição
de seu pai, usurpa o título de duque de Bragança que obviamente
pertencia ao rei D. Manuel II. E vai-se chegando à frente anunciando
já que a sua descendência caso D. Manuel II, não tivesse
filhos seria a chamada a sentar-se no trono. Como e que este senhor previa
que D. Manuel II iria morrer sem descendência? Estranhas premunições
de que falaremos em outro capítulo desta novela que vamos denominar “ à procura
de Sherlock Holmes”
O
ponto nº3 deste acordo fantasma é de tal forma
comprometedor e revelador que Duarte Pio não tem quaisquer
direitos ao trono de Portugal que nos últimos dois livros
lançados no mercado pelos seus seguidores tiveram o
cuidado de fazer esse branqueamento histórico vergonhoso.
Isto foi feito por professores catedráticos
no ano de 2006, vivendo Portugal numa democracia, em que ninguém
os obrigou a tais actos de branqueamento histórico:
Em
ambos os livros apagaram
o ponto nº 3 e passaram o ponto nº 4 a 3.
No livro Salazar e a rainha foi feito na pág. 90 e no
livro Dom Duarte e a Democracia na pág. 266.
Ora este pequeno detalhe da nacionalidade coloca Duarte Pio na fila de pretendentes
atrás de 36 primos e seis tias cujo grau de parentesco era mais próximo
de D. Manuel II, isto sem contar com a irmã de D. Manuel II SAR. D.
Maria Pia.
São aliás estes pequenos detalhes e o facto de muita gente ter
feito a vista grossa a muita coisa ao longo de décadas que permitiram
a mentira e usurpação de Duarte Pio.
Agora
2 Professores catedráticos em 2006 prestarem-se a estes
vergonhosos papeis…brada aos Céus! Qual a credibilidade
dos seus livros abalada por este detalhe que faz toda a diferença?
Assim
e recapitulando o Sr. “ D. Miguel II” transmite
ao filho os mesmos direitos que os nossos leitores podem transmitir
aos vossos filhos por exemplo de herdarem o Rossio, a Praça
da Figueira, ou o Mosteiro dos Jerónimos…enfim
uma palhaçada só possível, porque realmente “em
terra de cegos…quem tem olho é rei!”.
Passemos
ao pai de Duarte Pio, o Eng. Duarte Nuno de Bragança;
nasceu na Áustria em 1907 filho de pai e mãe
estrangeiros não adquire a nacionalidade portuguesa
se não em 1961,
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Mas
na 1ª página do seu registo de nascimento e nas
restantes um chorrilho de mentiras, nunca o pai (Miguel II)
foi duque de Bragança, nunca foi Alteza Real, etc.
Ora
só obtendo a nacionalidade em 1961, nunca o pai de Duarte
Pio, Duarte Nuno se poderia apresentar como português
em 1945 quando fez o registo do filho Duarte Pio, pois que
era sem dúvida alguma Austríaco, a mulher era
Brasileira.
Este
branqueamento da nacionalidade de Duarte Pio só foi
possível porque o pai
seguindo as boas tradições familiares, prestou
falsas declarações às autoridades portuguesas no
momento do registo de nascimento do filho, para
desta forma Duarte Pio obter uma nacionalidade, para a qual
não tinha quaisquer direitos, a Portuguesa.
Isto
equivale a dizer que a nacionalidade portuguesa de Duarte
Pio é sem dúvida alguma fraudulenta e é este
senhor Duarte Pio que tem o descaramento de ainda no último
1º Dezembro olhar para as câmaras da TV e dizer
que a “ Democracia é uma fraude” quando
ele personifica desde o dia do seu nascimento pelas
falsas declarações do seu pai, pelas
falsas pretensões a um trono que não tem
quaisquer direitos, a maior fraude histórica que
Portugal vive nas últimas
décadas!
Ainda
a respeito do pai, vale a pena citar Mário Soares no
seu “Portugal Amordaçado” pág.272
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“Assim
o perigo de uma restauração da monarquia em Portugal
aparece hoje definitivamente afastado – não só porque
não há monárquicos, isto é monárquicos
capazes de se bater pela monarquia, como porque o pretendente
oficial, Duarte Nuno de Bragança, é um personagem
medíocre comprometido como regime, dos pés à cabeça,
que no fundo o subsidia, sem rasgo nem coragem para suscitar
um movimento restaurador entre os seus desalentados partidários”
Finalmente Duarte
Pio, o último dos usurpadores, muito
haveria para contar, mas basta uma ou duas atitudes para
ilustrar o carácter de alguém e algumas frases
famosas deste senhor. Comecemos pelas frases:
Revista Magazine/
grande informação Abril 2006:
Pág
18 “ Quando se pergunta às pessoas se são
monárquicos, menos de 20% responde que sim; cerca de
30% acredita que um rei seria melhor que um presidente da república, 70%
defende que a família real devia viver num palácio
do Estado.
DNA
Suplemento Diário de Noticias 5 Março 2004:
“ Nem
se pode dizer que o 25 de Abril ou o 5 de Outubro tenham
valido a pena”
“ Em
determinada altura, eu estava proibido de voar em qualquer
avião”
“Estive
pouco tempo no cenário de guerra propriamente dito”
“Nessa
altura aconteceu algo muito emocionante. Eu sabia que o meu
pai estava doente, que estava mal, mas não imaginava
que fosse tão grave e fui passar esse Natal com os
Timorenses, que se reuniam no Jamor. Houve festa e uma dança
com espadas. Durante a dança quebrou-se uma espada
e os chefes ficaram com um ar muito comprometido fez-se silêncio,
parou tudo, parou a festa. Eu não percebia o que se
passava até que alguém me explicou que quando
se quebra uma espada durante aquela dança significa
que vai morreu um rei. Foi exactamente a hora em que o meu
pai morreu.”
“Também
tenho uma solução para Angola”
“Nos
países árabes sou bem recebido não só como
português, mas como descendente do profeta Maomé.
Sim porque a rainha Santa Isabel é descendente de uma princesa árabe
descendente do profeta Maomé. Depois casou com o rei de Aragão.
De modo que eu tenho uma árvore genealógica muito interessante
que é sempre bem vista nos países Islâmicos.
Por outro lado quando estou com os meus amigos Judeus, explico-lhes que através
de Afonso Henriques também sou descendente de David….”
“ Em
determinada altura eu disse que tinha sido um prejuízo
enorme para a cultura portuguesa que Saramago tivesse sido
distinguido com o prémio Nobel.
“ E às
vezes ainda me põem a fazer uma figura apatetada. Mas
há outros piores do que eu.”
Agora as atitudes no livro:
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Pág.
64-65, os livros roubados na biblioteca da Força
Aérea no Monsanto…
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Mas
que estranho, como é que não contaram os livros
antes de Duarte Pio chegar e depois
de serem guardados por tão ilustre figura se
lembram de ir fazer a contagem e… azar
do Duarte faltavam imensos livros…
A
usurpação e a rasura histórica sabiamente
executada pelos seus partidários, que chegam ao ponto
de no livro “ Dom Duarte e a democracia” darem
a entender que o senhor tem algum curso superior, pelo facto
de ter frequentado cursos provavelmente de fim-de-semana em
estabelecimentos Universitários, quando isso não é verdade
enfim uma vergonha completa para este senhor viver à custa
do povo português.
Mas para se perceber bem a dimensão das mentiras, não é preciso
muito, nos 3 livros acima citados, o senhor Duarte
Pio aparece com o nome de Duarte Pio João Miguel Rafael de Bragança, quando
o seu nome completo civil, é simplesmente Duarte
Pio de Bragança.
Pelo
acrescento do nome podemos imaginar, quando se acrescentou
a este personagem para justificar décadas de mentiras.
O
amigo leitor tem de se levantar todos os dias de madrugada
para trabalhar e ganhar o seu pão do dia a dia, este
senhor Duarte Pio, ganha o pão a brincar de “ Rei
Faz de Conta” enche a barriguinha de
almoços e jantares à custa dos pategos, viagens
patrocinadas pelo estado, etc. etc.
Mas
até quando? Até quando vamos admitir esta palhaçada,
o que esperam os meios de comunicação social
para denunciar esta vergonha?
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